quarta-feira, 16 de novembro de 2011
. História da escrita: o papel da imprensa
.O papel
O primeiro papel que se conhece é atribuído a T'sai Lun, um oficial da Corte Imperial Chinesa (150 d.C.), que recorreu à polpação de redes de pesca e de trapos, para mais tarde recorrer ao uso de vegetais. Esta técnica foi mantida em segredo pelos chineses durante quase 600 anos. O uso do papel estendeu-se até os confins do Império Chinês, acompanhando as rotas comerciais das grandes caravanas. Até então, a difusão da fabricação do papel foi lenta.
Entretanto, e no que diz respeito ao processo de fabricação propriamente dito, no fim do século XVI, os holandeses inventaram uma máquina que permitia desfazer trapos desintegrando-os até o estado de fibra. O uso dessa máquina, que passou a chamar-se "holandesa", foi-se propagando e chegou até os nossos dias sem que os sucessivos aperfeiçoamentos tenham modificado a ideia original. Uma evolução que conhece um ponto de viragem fundamental em finais do século XVIII e princípios do século XIX, quando a indústria do papel passa a poder contar com máquinas de produção contínua e com o uso de pastas de madeira.
domingo, 6 de novembro de 2011
. Outros sistemas de escrita: China, Japão, Índia e México
sábado, 29 de outubro de 2011
. A biblioteca de Alexandria
. A História da Escrita: os alfabetos
Muito embora não se conheça uma data precisa, existem vestígios de que as primeiras tentativas para criar uma nova forma de escrever, mais rápida e fácil de aprender, tenham ocorrido entre o povo de Ugarit (Síria), que desenvolveu um alfabeto composto por vinte e cinco a trinta signos cuneiformes, e uma população da costa sírio-palestina, os fenícios, que compôs um alfabeto com vinte e duas letras. Por onde quer que os Fenícios fossem, por razões comerciais, levavam consigo esta nova invenção, que acelerou todo o processo de criação dos sistemas de escrita. Deste modo, diferentes povos criaram para si, em conformidade com as suas próprias línguas, novos alfabetos. Assim nasceu uma complexa família de alfabetos, de entre os quais se destacam o alfabeto etrusco, o cirílico, a escrita hebraica e a aramaica:
. o alfabeto etrusco do século VIII, composto por vinte letras era semelhante a um alfabeto grego primitivo utilizado pelos Dórios da Sicília.
. o alfabeto cirílico, do século X d. C., é uma adaptação do antigo alfabeto grego e foi adotado pelos povos eslavos da Rússia, Bulgária e Sérvia. As primeiras quarenta e três letras derivavam de combinações entre o hebraico e o grego do tempo de S. Cirilo (827-869).
. a escrita quadrangular hebraica, base da escrita da cultura judaica, é composta por vinte e duas letras que se inscrevem numa moldura retangular invisível, da direita para a esquerda.
. o aramaico, a língua de cristo de onde derivaram uma série de escritas diversificadas, como a escrita arábica dos pastores nômadas da Península Arábica, assentava num alfabeto composto por vinte e nove letras.
. A História da Escrita: o contributo romano e fenício
O pergaminho era obtido a partir das peles de animais (como as ovelhas e as cabras), depois de esticadas, secas e polidas, após um banho em cal, por forma a evitar o mau cheiro. Já secas, as peles eram esfregadas dos dois lados com ajuda de argila e pedra-pomes.
Este novo processo de obtenção de material para escrita tinha a vantagem de ser mais duradouro e de permitir a reunião das várias folhas em formato de livro. Comparativamente ao anterior suporte representava, de facto, uma grande evolução. Daí não se registarem grandes mudanças no processo até 1800 d.c., altura em surge o papel.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
. A História da Escrita - os egípcios
Este sistema de escrita recebeu a designação de "hieroglífica" - do grego hieros, que significa sagrado, e ghyhhein, que significa gravar - porque foi criado para servir os rituais religiosos. Além dos túmulos e templos, foi usada nos monumentos estatais, nas comemorações de acontecimentos militares e até para registrar agradecimentos aos governantes. Como acontece, por exemplo, com a pedra de Roseta (cf. figura acima).
A escrita hieroglífica era utilizada nos documentos da vida pública e nas inscrições mais importantes. Para o dia-a-dia, os Egípcios desenvolveram, por volta de 2400, a escrita hierática, uma forma simplificada de hieróglifos. A escrita hierática, cursiva, também era utilizada pelos sacerdotes nos textos sagrados.
A dada altura, a escrita hierática também deixou de responder à procura e exigências do quotidiano. Foi então que este povo idealizou a escrita demótica - do povo -, por volta de 500 anos antes da nossa era. Trtava-se de uma redução da escrita hierática que, por sua vez, já era uma redução da hieroglífica.
Relativamente ao suporte, há a registrar uma evolução, no sentido da multiplicação, e que vai desde as inscrições de objetos em barro cozido, passando pelas pinturas nas paredes dos templos e das câmaras funerárias, em pedra e madeira, até à utilização do papiro nos manuscritos.
. O que é a escrita cuneiforme
Os primeiros pictogramas eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita com um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Um processo que se tornou mais rápido quando as pessoas começaram a escrever em sequências horizontais (rotacionando os pictogramas no processo) e com um novo estilete em cunha inclinada, usado para empurrar o barro enquanto produzia sinais em forma de cunha. Ajustando a posição relativa da tabuleta ao estilete, o escritor poderia usar uma única ferramenta para fazer uma grande variedade de signos. Para delícia dos arqueólogos, as tábuas cuneiformes eram cozidas em fornos de modo a tornarem o registo permanente.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
. História da Escrita - as tábuas de argila de Uruk -
As primeiras grafias verbais apareceram na Suméria, a escrita cuneiforme. São traços em forma de cunho horizontais, verticais ou inclinados e possuem cerca de 5000 anos. Os textos mais antigos que se conhecem foram escritos em tábuas de argila e procedem de Uruk. São anotações de contabilidade, com números e palavras. Inicialmente a escrita representava formas existentes, eram pictogramas, que se foram progressivamente transformando em mais simples e abstratas. Até às palavras com sílabas, já em 2600 a.c.. Foram encontrados certificados legais, escrituras sagradas, contabilidades várias, contratos e textos literários. A Mesopotâmia era bilingue no terceiro milénio. No sul predominava o sumério, no norte as línguas semíticas, como o akadio, que também utilizavam sinais sumérios. A escrita cuneiforme, essa, foi adotada pelos acadianos, babilónicos, elamitas, hititas, assírios, antigos persas, ao longo da Mesopotâmia Meridional, e adaptada para escrever nos seus próprios idiomas.
domingo, 23 de outubro de 2011
. A importância do registo escrito na fixação e difusão do conhecimento
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
. A noção de "Paradigma" e "Revolução Científica" segundo Thomas Kuhn
domingo, 9 de outubro de 2011
. Geocentrismo versus Heliocentrismo
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
. A Teoria do Big Bang
Uma das teorias científicas mais aceite para explicar a origem do universo é a teoria do Big-Bang ou da Grande Explosão. Em 1916 Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, onde dizia que o universo se estaria expandindo, ou então contraindo, contrariando a idéia de que o universo seria estático ou inerte, aceite até então. A partir daí, diversas pesquisas foram feitas com a ajuda de telescópios, e os cientistas puderam deduzir que o universo realmente se expandia, porém de modo ordeiro.
Para entendermos a idéia do Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. Ou seja, se ao invés de o universo se expandir a todo momento, ele fosse contraído, todo o universo convergiria, até voltarmos a um único ponto de origem, o ponto inicial de matéria. Há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo. Tudo o que havia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria explodido formando o universo atual. Essa explosão aconteceu numa fração de segundos, inflando o universo numa velocidade muito superior à da luz.
Essa explosão causou a expansão do universo, a qual é observada até os dias atuais, o que traz grandes reforços a teoria do Big-Bang. Após o Big-Bang, e a partir da matéria proveniente dele, foram-se formando as constelações. Os planetas ter-se-iam formado a partir de restos de nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.
Apesar de ser uma tendência investir na teoria do Big-Bang, temos de considerar que o argumento que o endossa possa ser um fenômeno regional. Ou seja, que essa expansão esteja acontecendo apenas nos limites observáveis do universo, até o alcance do mais potente telescópio, o Hubble. Diante disso, existe a possibilidade desse fenómeno não se verificar em todo o universo. Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida.
Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/496537-teoria-da-grande-explos%C3%A3o-big/#ixzz1a6LgJMnM
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
. O prémio nobel da Física e o abalo das bases da cosmologia
sábado, 1 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
. Cosmogonias
As várias visões religiosas
Até o iluminismo as pessoas mais esclarecidas das várias culturas eram os sacerdotes, a quem cabia responder às indagações sobre a origem do universo e a causa dos fenómenos à volta do homens. Assim, as diversas religiões construiram seus mitos para explicar a criação do mundo.
A versão judaico-cristã
A Tora e a Bíblia apresentam, nos versículos 1 a 19 do primeiro capítulo do livro de Gênesis, o relato da criação dos céus e da Terra atribuído a Javé (outro nome de Deus), o Deus único e omnipotente, que teria executado a obra em seis dias e descansado no sétimo, tornando-o sagrado.
No Egipto Antigo existem vários mitos sobre a criação, contam-se pelo menos 10 divindades criadoras.
Antes de todas as coisas, não havia senão trevas e “água primordial”, o Nun (oceano, à semelhança do Nilo que continha todos os germes da vida).
Surgiu o senhor todo-poderoso Atum, que se criou a si próprio a partir do Num, por ter pronunciado o seu próprio nome, depois teve 2 gémeos, um filho Chu (que representava o ar seco) e uma filha Tefnut (ar húmido). Estes separaram o céu das águas e geraram Geb – a terra seca e Nut – o céu.
Depois Gaia (terra) tornou-se a base em que todas as vidas têm a sua origem. Úrano (céu) casou-se com Gaia (terra). Todas as criaturas provêm desta união do céu e da terra (titãs, deuses, homens).
No Japão (Xintoismo)
A criação do mundo na visão dos nórdicos
Fontes:
http://www.xr.pro.br/monografias/xinto.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmogonia
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/historia/mitossobrecriacaomundo.htm
http://jarbasmuvucado.blogspot.com/2009/12/criacao-do-mundo-na-visao-dos-nordicos.html
Postado por: Mayros Kobata
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
. Das Cosmogonias às Cosmologias
Muito antes das primeiras tentativas para explicar de forma lógica a origem e constituição do Cosmos, isto é, das primeiras cosmologias, contam-se inúmeras cosmogonias. Uma cosmogonia, ao contrário do que se passa com aquelas, não respeita os princípios da razão nem as observações científicas, preferindo basear-se numa série de mitos, repletos de entidades sobrenaturais, que variam de região para região e de cultura para cultura. E é exatamente por isso, porque variam de acordo com as organizações sociais, isto é, porque são relativas e apresentam respostas distintas para um mesmo problema, que surgiram os primeiros esforços para uma resposta universal e independente dos folclores e religiões.