sábado, 29 de outubro de 2011

. A História da Escrita: o contributo romano e fenício




À descoberta dos egípcios, o papiro, os romanos introduzirem uma inovação fundamental: a aplicação de cola de amido para unir as fibras. E assim se registou a escrita por toda a Europa até ao século VIII d.c.
A substituição do papiro pelo pergaminho virá a ocorrer mais tarde, quando os Fenícios deixaram de exportar as folhas de papiro para a Ásia. Foi então que o Rei de Pérgamo ordenou aos seus sábios que estudassem um tipo de material que pudesse substituir o papiro. Do trabalho destes nasceu o pergaminho, assim denominado por ter surgido na cidade de Pérgamo.
O pergaminho era obtido a partir das peles de animais (como as ovelhas e as cabras), depois de esticadas, secas e polidas, após um banho em cal, por forma a evitar o mau cheiro. Já secas, as peles eram esfregadas dos dois lados com ajuda de argila e pedra-pomes.
Este novo processo de obtenção de material para escrita tinha a vantagem de ser mais duradouro e de permitir a reunião das várias folhas em formato de livro. Comparativamente ao anterior suporte representava, de facto, uma grande evolução. Daí não se registarem grandes mudanças no processo até 1800 d.c., altura em surge o papel.

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