domingo, 9 de outubro de 2011

. Geocentrismo versus Heliocentrismo

Estávamos no ano de 150 d.c. quando Ptolomeu propõe a sua cosmografia. Trata-se do modelo geocêntrico que defende, como a palavra indica, que a Terra está no centro do Universo. O Sol, bem como todos os planetas girariam à sua volta. A visão de Ptolomeu, como não podia deixar de ser, baseia-se nas observações do quotidiano: no movimento aparente das estrelas e na ilusão de um Sol que se levanta a Este e se deita a Oeste. Se reparares, ainda hoje falamos como se assim fosse: vamos ver o Sol nascer e assistir ao põr do Sol, o que de facto não acontece. Muitos anos mais tarde, em 1543, Copérnico virá a denunciar isso mesmo, sendo então responsável, contra tudo o que era defendido pela Igreja, pela primeira ferida narcísica da humanidade: nós não estamos no centro, mas o Sol, à volta do qual giram todos os astros, chama-se por isso Modelo Heliocêntrico. Como se isso não bastasse, Copérnico também revela que a Terra gira em torno do seu próprio eixo, contrariando as teorias oficias e causando o pânico geral. Afinal, não somos o centro do Universo, nem estamos parados, como mostram os sentidos. A sua ideia foi mais tarde apoiada por Galileu em 1609, por Newton em 1687, por Edmund Halley em 1705 e por Bessel em 1838. Se interessas pelo tema, não te esqueças de investigar as respectivas biografias. Entretanto, vê o vídeo abaixo.





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