quinta-feira, 29 de setembro de 2011

. Cosmogonias

Cosmogonia (do grego κοσμογονία; κόσμος "universo" e -γονία "nascimento") é o termo que abrange as diversas lendas e teorias sobre a origem do universo de acordo com as religiões, mitologias e ciências através da história.



As várias visões religiosas


Até o iluminismo as pessoas mais esclarecidas das várias culturas eram os sacerdotes, a quem cabia responder às indagações sobre a origem do universo e a causa dos fenómenos à volta do homens. Assim, as diversas religiões construiram seus mitos para explicar a criação do mundo.





A versão judaico-cristã


A Tora e a Bíblia apresentam, nos versículos 1 a 19 do primeiro capítulo do livro de Gênesis, o relato da criação dos céus e da Terra atribuído a Javé (outro nome de Deus), o Deus único e omnipotente, que teria executado a obra em seis dias e descansado no sétimo, tornando-o sagrado.



Aos Egípcios A terra surgiu do Nilo -

No Egipto Antigo existem vários mitos sobre a criação, contam-se pelo menos 10 divindades criadoras.

Antes de todas as coisas, não havia senão trevas e “água primordial”, o Nun (oceano, à semelhança do Nilo que continha todos os germes da vida).




Surgiu o senhor todo-poderoso Atum, que se criou a si próprio a partir do Num, por ter pronunciado o seu próprio nome, depois teve 2 gémeos, um filho Chu (que representava o ar seco) e uma filha Tefnut (ar húmido). Estes separaram o céu das águas e geraram Geb – a terra seca e Nut – o céu. 



Na Grécia


No início era o Caos, e este gerou Érebo (a parte mais profunda dos infernos) e Nyx (a noite). Estes fizeram nascer Éter (o ar) e Hémera ( o dia).


Depois Gaia (terra) tornou-se a base em que todas as vidas têm a sua origem. Úrano (céu) casou-se com Gaia (terra). Todas as criaturas provêm desta união do céu e da terra (titãs, deuses, homens).

No Japão (Xintoismo)
Como todas as mitologias, o Xintoísmo também explica o surgimento do universo: considera que tudo teve origem numa amorfia (ausência de forma) desordenada denominada CAOS.

Deste Caos separaram-se o céu, duas forças fundamentais antagónicas, o Ying e o Yang do Taoísmo, e 5 grandes deuses


IZANAGI & IZANAMI são os seres criadores do arquipélago do Japão, no caso o mundo, e das inúmeras entidades secundárias, muitas das quais associadas a cada ilha.

Com a orientação dos deuses mais antigos e em poder da Lança Celeste modelam a massa disforme que era o mundo e dão origem a 10 filhos que representam elementos da natureza.


A criação do mundo na visão dos nórdicos


O Frio e o Calor são o princípio de tudo. O frio era Nilfheim, um mundo de escuridão, frio e névoa. O caso oposto é o cálido, o calor chamado Muspell, o mundo do eterno calor.

Ginnungagup existia entre estes dois mundos, ou seja, aqui havia um grande vazio que ele preenchia. Em Ginnungagup surgiu a vida, ao encontrarem-se o céu de Niflheim e o fogo de Muspell.


Entre o frio e o calor dessa união nasceram primeiro o ogro Ymir ou Aurgelmir, e mais tarde a vaca gigante Audumbla. Ymir alimentou-se do leite de Audumbla, e do seu suor nasceu um casal de gigantes, e dos seus pés um filho. Essa foi a origem do seu embrião, chamados yotes.


Audumbla pode viver lambendo o gelo salgado, fazendo isto ela dá forma a outro ser primal, Búre, que gera um filho, Bor. Bor casa-se com Bestla, a filha do gigante Bolþorn. Dessa união nasceram três deuses: Odin, Vile e Ve. Mais tarde, os três irmãos mataram Ymir, e do seu corpo criaram a terra, do seu sangue o mar, dos seus ossos as montanhas, do seu crânio o céu (com um anão em cada canto, como se estivessem segurando-o), dos seus cabelos as árvores, do seu cérebro as nuvens. Fagulhas de Muspell formaram as estrelas e os corpos celestiais, e os deuses ordenaram seus movimentos, determinando as divisões do tempo. A terra foi circundada por um vasto oceano.




Esse novo mundo foi chamado de Midgard, uma residência para a humanidade, fortificada por uma cerca feita pelas sobrancelhas de Ymir, e eles deram as terras no litoral para os gigantes se estabelecerem.


Criaram no centro de Midgard, para que os homens não se sentissem sós, o mundo dos asas, Asgard, em cujo centro crescia um grande freixo chamado Yggdrasil.


A morte de Yggdrasil podia significar a destruição total do mundo, porque esta era a árvore da vida.


Yggdrasil é habitada por vários animais. Na sua copa vive uma águia que tem um falcão pousado entre os olhos. Sob seus galhos, cabritos e veados comem dos seus brotos. A raiz que mergulha em Niflheim é roída pelo dragão Nidhogg. Ao longo desta raiz, o esquilo Ratatosk corre para cima e para baixo, levando insultos do dragão Nidhogg para a águia que vive no topo.

A razão dos insultos é porque quando o dragão que vive a roer a raiz começa a prejudicar Yggdrasil, a águia voa até ele e ataca-o ferozmente; enquanto Nidhogg fica a lamber as feridas para sará-las, Yggdrasill se recupera e o ciclo recomeça.

Fontes:
http://www.xr.pro.br/monografias/xinto.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmogonia
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/historia/mitossobrecriacaomundo.htm
http://jarbasmuvucado.blogspot.com/2009/12/criacao-do-mundo-na-visao-dos-nordicos.html


Postado por: Mayros Kobata

Nenhum comentário:

Postar um comentário